
Oyá/Iansã transforma as feridas de Xapanã em pipoca
Chegando de viagem à aldeia onde nascera, Xapanã viu que estava acontecendo uma festa com a presença de todos os Orixás.
Porém, ele não podia entrar na festa, devido à sua medonha aparência.
Então ficou espreitando pelas frestas do terreiro.
Ogum, ao perceber a angústia do Orixá irmão, cobriu-o com uma roupa de palha, com um capuz que ocultava seu rosto doente, e convidou-o a entrar e aproveitar a alegria dos festejos.
Apesar de envergonhado, Xapanã entrou, mas ninguém se aproximava dele.
Iansã tudo acompanhava com o rabo do olho.
Ela compreendia a triste situação de Xapanã e dele se compadecia, Iansã esperou que ele estivesse bem no centro do salão.
O xirê estava animado, os orixás dançavam alegremente, Iansã chegou então bem perto dele e soprou suas roupas de palha com seu vento.
Nesse momento de encanto e ventania, as feridas de Xapanã pularam para o alto, transformadas numa chuva de pipocas, que se espalharam brancas pelo salão.
Xapanã, o Deus das doenças, transformara-se num jovem belo e encantador que já era de conhecimento de Oyá tamanha beleza, pois em outra oportunidade já havia deslumbrado a mesma e sempre suspirava por Xapanã.
Assim eles tornaram-se grandes amigos e reinaram juntos sobre o mundo dos espíritos dos mortos, partilhando o poder único de abrir e interromper as demandas dos mortos sobre os homens.
Charles Corrêa D’ Oxum
Axé a todos e que os orixás abençoe a vida de cada um hoje e sempre.
Lembre-se:
A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.
Axé a todos e que os orixás abençoe a vida de cada um hoje e sempre.
Lembre-se:
A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.
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